sexta-feira, 17 de abril de 2009

Braga: Comércio e ruínas de ‘mãos dadas’

O “Correio do Minho” conta a história toda. Decidimos fatiá-la, para destacar quatro aspectos:

1. O que está previsto para o antigo edifício dos “Correios”:
Vinte lojas, dois restaurantes, um supermercado gourmet, 20 apartamentos, serviços (clínicas e escritórios) e estacionamento público completam o Liberdade Street Fashion, um empreendimento inovador em Portugal que o Grupo Regojo vai construir no quarteirão dos antigos CTT.

2. O que diz o presidente da Câmara de Braga:
Para o presidente da autarquia bracarense, presente na cerimónia, “este é mais um exemplo em Braga em que é possível conciliar a história com o desenvolvimento”. Mesquita Machado espera que “este bom exemplo sirva de incentivo para outros empreendimentos”.

3. O que diz o director executivo do grupo imobiliário
“Assumimos o encargo de alterar o projecto original e aceitamos a proposta de conservação, que passará pela sua classificação, a atribuir pelo IGESPAR, que depois entrega os achados à autarquia para a sua conservação e consequente abertura ao público”, explicou o director executivo da Regojo Imobiliária, considerando que “o acesso àqueles dois espaços tem que ser gratuito”.

4. O que diz a presidente da UAUM:
Face à importância dos achados descobertos, a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho (UAUM) propôs a musealização ‘in situ’.
Para a responsável da UAUM, Manuela Martins, “foi descoberto nos últimos 16 meses um grande legado arqueológico”. E foi mais longe: “Este novo imóvel será um local diferente dos outros com dois espaços de ruínas visitáveis. Além disso é a prova que os sítios têm história que merece ser contada e que o passado e a memória podem viver com um espaço mais moderno e sofisticado”. Manuela Martins admitiu que “foi uma notável experiência”, sendo possível “devolver à cidade mais uma página da sua história”.

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